Ah... faz tempo que eu não entrava aqui.
Meu recanto para desabafar, meu cantinho de liberdade, o lugar que eu sempre
recorri de maneiras corretas e outras não (uma delas até hoje eu me
arrependo...). Pois bem, hoje eu estou numa fase pensador, não chego a dizer
sentimental, mas diria que um pouco mais humano.
E por causa disso
hoje vou falar sobre sentimentos (se tem algum insano que por acaso caiu nesse
blog por engano favor sair, porque não garanto que vai ser coisa insana).
É engraçado como às
vezes nós estamos passando por algo de dificuldade que nos incomodam, um
momento em que parece que tudo está complicado e agente pensa que é algo
externo que nos está atrapalhando. E aí agente pensa: "São meus planos
traçados que não se concretizaram que está atrapalhando tudo!" ou mesmo
diz que assim que eu conseguir o que eu almejo eu vou ficar completamente
feliz".
Pois bem, seus
planos se realizam e você consegue cumprir suas metas. Tudo está perfeito! Mas
não está. Aí eu me pergunto, porque ainda falta algo? Porque esse vazio dentro
de mim? E continuo a me indagar tentando achar o porquê ou os porquês de se ter
tanto e parecer pouco, de faltar tanto.
Isso me corrói por
dentro. Me faz mal, chego a me afogar nessa ardência sem sentido. É como se
algo me fizesse um duplo sentimento: ao mesmo tempo em que me causa um vazio
imenso dentro do peito, ele causa algo que me consome, corrói, que pulsa dentro
de mim, pedindo que eu complete o que falta.
Mas como completar
algo se não se sabe o que falta, ou quem falta. E se você falta, o que eu faço?
Cadê você que nessas andanças mundanas não aparece. É como se eu te esperasse
sem saber quem é você, é como se eu já te conhecesse sem nunca ter te
visto.
É insanidade pura,
eu sei! Mas o que fazer? Gritar aos quatro cantos para que eu te encontre? Ou
de repente esperar complacente o momento que não sei quando chega. Chega a ser
desolador essa situação, entretanto é o mesmo momento que me inspira que me dá
vontade de mudar e virar o mundo de cabeça pra baixo, atrás de algo que
complete o vazio. Será que precisarei eu viver com algo que não me preencha
completo até que eu te ache? Já imaginei ter achado, mas uma dúvida que me
quebrou isso e num lapso tomei uma decisão (concordo que arrisquei no que não
deveria e apesar do meu arrependimento hoje, acho que virou algo irreversível).
depois desses segundos e voltando ao pensamento inicial, eu volto a me
perguntar: E aí? O que fazer? O que tentar? Ou se tentar ou não? É... são
perguntas fáceis com respostas difícil, e infelizmente vão ficar sem ser respondidas
até segunda ordem.
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