sábado, 2 de outubro de 2010
Falta de Investimento Faz Brasil Fracassar no Mundial, Mas Ainda Há Esperanças
Mais uma vez, o esporte mostra que não basta apenas ter bons jogadores, ou mesmo ter técnicos competentes que são chamados de última hora. E o exemplo mais recente disso, foram as duas seleções brasileiras de basquete, tanto a masculina quanto a feminina.
É notório que o Brasil teve o primeiro passa para a sua organização, que foi a demissão do ex-presidente da CBB, Gerasime Nicolas Bozikis, mais conhecido como "Grego", que era um câncer no que diz respeito a administração esportiva no basquete brasileiro, que tem em seu "currículo" três mandatos sucessivos e também inúmeros fracassos em levar o a seleção masculina de basquete masculina (que é bi-campeã mundial) para as olimpíadas, além de deixar "as traças" o basquete feminino, exemplo disso foi a cena na qual ele [o Grego] consegui fazer uma das maiores jogadoras de basquete de todos os tempos, a Janeth (que na minha opinião forma junto com a Magic Paula e a Ortência a santíssima trindade do basquete feminino brasileiro) cair em lágrimas de desgosto, algo que envergonhou toda a comunidade. E o pior de tudo isso é que o Brasil pode acabar por jogar fora uma das gerações que era pra ser uma das mais vencedoras e com o maior potencial de todos os tempos, em uma geração perdedora. E o pior não vai ser uma geração perdedora como a do Charler Barkley, no Suns ou como a do Karl Malone, com o Jazz (que foram extremamente competivivas, mas não foram campeões porque o Bulls tinha MJ), e sim uma geração que perdeu pra si mesma, que se afundou e se enforcou com as cordas da desorganização. Agora que a as pessoas certas estão tomando a frente do basquete, a esperança se renova para que no futuro o basquete brasileiro volte a ser respeitado e ser gerido com respeito. Entretanto, isso é um investimento a longo prazo, e é necessário que se dê tempo para os dirigentes trabalharem, como foi o caso de voley, que, se hoje em dia está em primeiro no ranking da FIVB, com um nome de respeito, CT de ponta, e categoria de base promissoras, é porque nos anos 80 já se via uma boa organização por parte da federação com o Nuzman. Eu só espero que enquanto não se reconstitui as novas gerações, a comunidade do basquete espera que o Brasil mantenha o técnico, e que se faça um projeto a longo prazo, e que não mais peguem um técnico bom e deem pra ele um curto período de tempo e ainda exijam dele um grande resultado, porque por melhor que seja o treinador ele não é milagreiro, ele não pode um grande resultado sem um grande período de trabalho planejado. Eu encerro essa reflexão, torcendo para que o Brasil pare de pensar que pra se ter um bom resultado em mundial e olimpíadas é só contratar um técnico com currículo e achar que está tudo certo, a verdade é que é preciso que se comece com trabalho a longo prazo, e que começa nas nossas categorias de base que infelizmente estão esquecidas.
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