quinta-feira, 8 de novembro de 2012


É impossível falar da NBA nessa temporada e não falar do time que o LAL contratou. E apesar de minha torcida pro time Angelino, tentarei ser o mais imparcial possível.
Antes de tudo não dá pra negar que qualquer time que tenha o Kobe, Gasol e Ron Artest, é um time forte nos playoffs. Só que um time com essas estrelas aliadas com o D12 e o Nash, passa a ter a obrigação de disputar o título e de fazer uma campanha extraordinária, não é mesmo?
Então, é aí que mora o "X" da questão, mesmo um supertime precisa de tempo pra engrenar, principalmente porque mudaram não só os jogadores, como também a forma de jogar (O famoso Princeton Attack, implantado pelo nosso Coach). E isso precisa de tempo. Aliado a isso, é preciso ressaltar que os torcedores pessimistas do LAL irão lembrar-se da esquadra montada na temporada 2003/04 quando buscava o 4 título seguido, e reuniu-se Kobe, Shaq junto a Garry Payton e Karl Malone (Esses dois últimos perseguiam um anel desde a "Era Jordan"), além do Fisher. E no fim a equipe, apesar de ser cheia de all-star foi derrotada nas finais para o time dos pistons (que pra mim foi a melhor defesa que eu já vi jogando junta.). Apesar de serem outros jogadores a comparação é inevitável
Pois bem, inicia-se a temporada regular e o que vimos foi algo que de longe se compara as projeções dos otimistas (de que o LAL poderia quebrar o Record de vitórias na temporada regular) e o pior, demonstrou erros que nos palyoff seriam fatais. Diante disso aí vão algumas conclusões minhas sobre o time:

Kobe Bryant: Continua sendo decisivo e indubitavelmente um dos melhore jogadores da liga (quiçá o melhor). Entretanto, vai ter que passar mais a bola para envolver seus companheiros. Coisa que em outros tempos seria um martírio, mas que ultimamente pode ate ser algo mais comum.

Steve Nash: Um dos melhores armadores da liga Apesar da muita idade tem um alto nível de jogo, com assistências impressionantes. O problema é sua péssima defesa, é preciso que ele melhore porque na Western Conference os armadores dos times de palyoffs tem desempenho fenomenal e uma defesa sólida é primordial.

Ron Artest: Não vou nunca chamá-lo de World Peace. Excelente armador, que provavelmente estará sobrecarregado na defesa, juntamente com o Black Mamba, pois o Steve Nash não marca direito.

D12: Dominante na tábua defensiva. Vai dar a força na defesa na área pintada que o LAL estava precisando (e que no gasol não fazia tão bem). Depois de sua contusão é preciso que recupere confiança. Além disso, precisa melhorar seu trabalho de pernas e o lances livres (um trabalho a parte com um grande pivô, como o Ewing ou o Olajwoun ajudaria e muito).

Paul Gasol: Com uma defesa fraca, foram muitas vezes desdenhado em LAL, entretanto tem um aproveitamento excelente dos arremessos e nas assistência. Com a chegada do D12 ele terá mais oportunidade de atacar e ter um segurança melhor no garrafão. Hoje em dia funciona como o Lamar Odom, um termômetro para o time Angelino.

Não sei ao certo aonde esse time pode chegar, mas com certeza ele tem vocação para grandes repercussões, sejam elas positivas ou negativas. Diria que o primo rico de LA vai viver uma temporada superlativa, aonde qualquer coisa que não seja títulos e quebra de recordes irá ser considerados como uma falha.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


Ah... faz tempo que eu não entrava aqui. Meu recanto para desabafar, meu cantinho de liberdade, o lugar que eu sempre recorri de maneiras corretas e outras não (uma delas até hoje eu me arrependo...). Pois bem, hoje eu estou numa fase pensador, não chego a dizer sentimental, mas diria que um pouco mais humano. 
E por causa disso hoje vou falar sobre sentimentos (se tem algum insano que por acaso caiu nesse blog por engano favor sair, porque não garanto que vai ser coisa insana).

É engraçado como às vezes nós estamos passando por algo de dificuldade que nos incomodam, um momento em que parece que tudo está complicado e agente pensa que é algo externo que nos está atrapalhando. E aí agente pensa: "São meus planos traçados que não se concretizaram que está atrapalhando tudo!" ou mesmo diz que assim que eu conseguir o que eu almejo eu vou ficar completamente feliz".
Pois bem, seus planos se realizam e você consegue cumprir suas metas. Tudo está perfeito! Mas não está. Aí eu me pergunto, porque ainda falta algo? Porque esse vazio dentro de mim? E continuo a me indagar tentando achar o porquê ou os porquês de se ter tanto e parecer pouco, de faltar tanto.
Isso me corrói por dentro. Me faz mal, chego a me afogar nessa ardência sem sentido. É como se algo me fizesse um duplo sentimento: ao mesmo tempo em que me causa um vazio imenso dentro do peito, ele causa algo que me consome, corrói, que pulsa dentro de mim, pedindo que eu complete o que falta. 
Mas como completar algo se não se sabe o que falta, ou quem falta. E se você falta, o que eu faço? Cadê você que nessas andanças mundanas não aparece. É como se eu te esperasse sem saber quem é você, é como se eu já te conhecesse sem nunca ter te visto. 
É insanidade pura, eu sei! Mas o que fazer? Gritar aos quatro cantos para que eu te encontre? Ou de repente esperar complacente o momento que não sei quando chega. Chega a ser desolador essa situação, entretanto é o mesmo momento que me inspira que me dá vontade de mudar e virar o mundo de cabeça pra baixo, atrás de algo que complete o vazio. Será que precisarei eu viver com algo que não me preencha completo até que eu te ache? Já imaginei ter achado, mas uma dúvida que me quebrou isso e num lapso tomei uma decisão (concordo que arrisquei no que não deveria e apesar do meu arrependimento hoje, acho que virou algo irreversível). depois desses segundos e voltando ao pensamento inicial, eu volto a me perguntar: E aí? O que fazer? O que tentar? Ou se tentar ou não? É... são perguntas fáceis com respostas difícil, e infelizmente vão ficar sem ser respondidas até segunda ordem.