sábado, 30 de outubro de 2010
Um Tributo ao Rei
Na semana passada o Rei completou 70 anos (sim o Rei Pelé, o único rei que eu reconheço e respeito), e eu me desdobrei e fiquei imaginando o que escrever de alguém que é a própria personificação do futebol, eu pensei em começar dizendo que Pelé é o maior jogador de futebol de todos os tempos, só que vai ter um engraçadinho que vai dizer "Avá...." ( e os argentinos iriam dizer "pero que no" ou algo do tipo...). Aí eu fiquei pensando o que dizer, o que falar, como dar o tributo merecido para a alteza do futebol, quando todo o elogio parece eufemismo? E aí eu pensei e pensei durante algumas semanas até que acho que descobri. Pelé não foi bom de bola, não foi craque, não foi gênio... Pelé é simplesmente supremo, é a personificação dos deuses do futebol, é um ET, não tem como se comparar com ele. E essa mania que ele tem de se referir ao jogador como Pelé e a pessoa como Édson é perfeita, pois o Édson um dia virá a falece, entretamo Pelé não, esse viverá para sempre. E tenho certeza do seguinte, tudo que o Messi faz hoje, o Pelé fez, tudo que o Ronaldinho Gaúcho faz, o Rei fazia, tudo que o o Romário, Zico, Maradona ou Garrincha fizeram, o Rei fez e mais... tudo que o algum craque num futuro próximo ou distante um dia fará, agente pode ter certeza do seguinte... Pelé fez. Uma vez Magic Jonhson quando fora perguntado sobre quem seria melhor se ele, Bird ou MJ, ele disse: "Se Deus viesse a Terra e jogasse basquete Ele seria Michael Jordan" e eu tenho certeza do seguinte, se Ele resolvesse vir a Terra e jogar futebol ele seria Pelé. Pelé é tão extraordinário, que pra tudo ele é espetacula, tanto dentro quanto fora de campo, seja atuando como ator, seja como garoto propaganda, seja como cantor ( ele não é um excelente cantor, mas canta até que bem), até pra criar polêmicas o Pelé se destacava (basta lembrar da polêmica com o Romário). E não se pode esquecer que Pelé parou uma guerra civil na África Mãe, ai vão ter aqueles que dizem um único homem, e eu lhes diria não... um único homem não...um Mito, o Rei. E só abrindo um parêntese, o fato de o Pelé não adotar um discurso veemente no tange as questões raciais, não dá o direito de muitos na Comunidade Negra o considerarem um negro de alma branca. E só pra só para relembrar de que nós devemos muito ao Pelé pela conquista da Copa de 2002, pois se não fosse o Rei tirando aquele grupo, o Brasil não teria tido o tempo o suficiente para se arrumar em campo (China, Turquia e Costa Rica, isso é mais um gol de placa do Rei). E como último ato da minha singela homenagem ao Rei do futebol, eu lembro o dia 6 de abril de 1979.... o palco: o Maracanã, cerca de 140 mil súditos presentes, o jogo Flamengo x Atlético-MG, o Rei vestiu o manto sagrado e jogou ao lado de Zico, sendo um presságio do time que nos anos seguintes dominaria o futebol brasileiro e só não seria melhor que o Santos do próprio Rei. Partida esse que fora beneficente para ajudar vitimas duma catástrofe em Minas Gerais, nesse jogo Pelé não marcou, masi também não precisou, pois depois de grande tabele com o Galinho que fizera o gol e outros 2 gols também, numa partida que terminaria 5 a 1 para o Flamengo e aonde na minha opinião o Rei lança o seu sucessor.
Eu estou revoltado, mais uma vez vejo a noticia de que atos racista são proferidos nos estádios europeus de futebol, e aí eu me pergunto: É esse continente desenvolvido que nós endeusamos muitas vezes? Esse mesmo continente que rotineiramente mostra seu lado racista nos estádios. O ultimo caso foi o do camaronês Samuel Etoo, que mais uma vez ( isso mesmo, mais uma vez) fora alvo de insultos racistas. Me parece que na Itália esse tipo de ofensa tem virado comum, pois não é de hoje que o camaronês sofre com esses insultos. E para quem acha que isso é um problema exclusivo da Itália, vale lembrar que a poucas semanas houveram manifestações do mesmo cunho. E é nessa hora que e me pergunto: até quando o esporte será palco dessas atitudes? E ao mesmo tempo eu fico esperançoso, pois muitas vezes o esporte parece ser uma importante vitrine e até mesmo um exemplo de igualdade. Quem não se lembra das duas Coréias entrando pelo primeira vez juntas como um único país (coisa que por sinal é o que eles realmente são, um país)? Ou mesmo quando Jesse Owens ganhou o ouro nas Olimpíadas de Berlim? São esses e mais inúmeros fatos que mostram o que realmente é o espírito esportivo, entretanto quando eu vejo atos hostis e racistas, como os proferidos na Iltália ou em qualquer outro palco eu me revolto e torço para que essas pessoas tenham o que merecem. E para finalizar, nessas horas eu me lembro dum pensamento do Malcolm X que dizia assim:
sábado, 2 de outubro de 2010
Falta de Investimento Faz Brasil Fracassar no Mundial, Mas Ainda Há Esperanças
Mais uma vez, o esporte mostra que não basta apenas ter bons jogadores, ou mesmo ter técnicos competentes que são chamados de última hora. E o exemplo mais recente disso, foram as duas seleções brasileiras de basquete, tanto a masculina quanto a feminina.
É notório que o Brasil teve o primeiro passa para a sua organização, que foi a demissão do ex-presidente da CBB, Gerasime Nicolas Bozikis, mais conhecido como "Grego", que era um câncer no que diz respeito a administração esportiva no basquete brasileiro, que tem em seu "currículo" três mandatos sucessivos e também inúmeros fracassos em levar o a seleção masculina de basquete masculina (que é bi-campeã mundial) para as olimpíadas, além de deixar "as traças" o basquete feminino, exemplo disso foi a cena na qual ele [o Grego] consegui fazer uma das maiores jogadoras de basquete de todos os tempos, a Janeth (que na minha opinião forma junto com a Magic Paula e a Ortência a santíssima trindade do basquete feminino brasileiro) cair em lágrimas de desgosto, algo que envergonhou toda a comunidade. E o pior de tudo isso é que o Brasil pode acabar por jogar fora uma das gerações que era pra ser uma das mais vencedoras e com o maior potencial de todos os tempos, em uma geração perdedora. E o pior não vai ser uma geração perdedora como a do Charler Barkley, no Suns ou como a do Karl Malone, com o Jazz (que foram extremamente competivivas, mas não foram campeões porque o Bulls tinha MJ), e sim uma geração que perdeu pra si mesma, que se afundou e se enforcou com as cordas da desorganização. Agora que a as pessoas certas estão tomando a frente do basquete, a esperança se renova para que no futuro o basquete brasileiro volte a ser respeitado e ser gerido com respeito. Entretanto, isso é um investimento a longo prazo, e é necessário que se dê tempo para os dirigentes trabalharem, como foi o caso de voley, que, se hoje em dia está em primeiro no ranking da FIVB, com um nome de respeito, CT de ponta, e categoria de base promissoras, é porque nos anos 80 já se via uma boa organização por parte da federação com o Nuzman. Eu só espero que enquanto não se reconstitui as novas gerações, a comunidade do basquete espera que o Brasil mantenha o técnico, e que se faça um projeto a longo prazo, e que não mais peguem um técnico bom e deem pra ele um curto período de tempo e ainda exijam dele um grande resultado, porque por melhor que seja o treinador ele não é milagreiro, ele não pode um grande resultado sem um grande período de trabalho planejado. Eu encerro essa reflexão, torcendo para que o Brasil pare de pensar que pra se ter um bom resultado em mundial e olimpíadas é só contratar um técnico com currículo e achar que está tudo certo, a verdade é que é preciso que se comece com trabalho a longo prazo, e que começa nas nossas categorias de base que infelizmente estão esquecidas.
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